Segundo o presidente da ANAPE, Marcello Terto, em caso de aprovação das propostas, Minas Gerais seria obrigada a implantar estrutura paralela e desnecessária, em franca violação ao poder de auto-organização do Estado. “A atuação dos procuradores mineiros foi muito importante”, disse.
Minas Gerais é um dos estados da federação que cumpriu a vontade do constituinte originário de 1988, expressa com clareza no artigo 132 da Constituição e no art 69 do ADCT. Caso as PECs sejam aprovadas, o ente federado estaria obrigado a criar uma nova procuradoria em razão de emendas propostas para atender interesses de servidores que não prestaram concurso público para a função institucionalizada de Advocacia Pública e são provenientes de outros Estados que, de uma forma ou de outra, descumpriram a Constituição Federal.
