O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), recebeu comitiva de representantes da Associação dos Procuradores do Estado de Pernambuco - APPE - e da ANAPE, na segunda-feira, (11/04), após a solenidade de posse da presidente Taciana de Castro, que sucedeu Fábio Duarte à frente da associação estadual.
Na audiência, que contou também com a participação do Procurador-Geral César Caúla, Câmara cumprimentou Fábio Duarte pela exitosa gestão no último biênio e falou da confiança no trabalho dos Procuradores.
Taciana relatou os projetos da nova diretora da APPE para estruturação e fortalecimento da carreira em Pernambuco e agradeceu ao governador por abrir espaço na agenda para prestigiar a representação dos Procuradores.
Caúla falou ao governador sobre a importância do trabalho que as associações vêm desenvolvendo e que transcende os meros interesses corporativos. "Reconheço que as entidades representativas dos Procuradores estão desenvolvendo um importante trabalho de reforço institucional que muito tem a contribuir para os Estados", afirmou.
Fábio Duarte agradeceu Paulo Câmara pela aprovação da verba honorária de sucumbência em conformidade com o disposto no Novo CPC. "É uma forma de adaptar a legislação estadual da carreira às leis nacionais que regulamentam a profissão e o processo e de valorizar quem defende e oferece segurança à gestão pública", disse.
O presidente da ANAPE agradeceu a deferência do governador de abrir a agenda para receber os Procuradores, fez um breve panorama da carreira no cenário nacional e garantiu que a Advocacia Pública é parceira e está ciente do seu papel de oferecer soluções jurídicas para o enfrentamento da crise atual, que também assombra os Estados e o DF; mas demonstrou que as PGEs e a PGDF precisam de condições de atuar à altura dos demais atores do sistema de Justiça. "Temos como oferecer ainda mais resultados à sociedade com os grandes advogados que servem a Pernambuco, sobretudo se contarmos com a sensibilidade de lideranças como Vossa Excelência. Não podemos continuar reféns de quem não compreende o verdadeiro papel do Procurador do Estado e intimida e fragiliza o exercício independente de suas funções. E falo isso inclusive em relação às ameaças advindas dos órgãos de controle externo que reiteradamente tentam responsabilizar nossos pareceristas", advertiu Terto.