A diretoria da APERJ eleita para o biênio 2016/2018 tomou posse em cerimônia realizada no dia 18 de abril. A solenidade aconteceu no Auditório Machado Guimarães, no prédio da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro. A nova diretoria traz o Procurador Bruno Hazan na Presidência.
Compondo a mesa estiveram o Presidente da ADEPOL Wladimir Reale, a Presidente da APRORIO e Diretora da ANPM Ana Paula Buonomo, o Presidente da ANAPE Marcello Terto, o Deputado Federal Alessandro Molon, o Presidente da APERJ Bruno Hazan, o Ex-Presidente Bruno Dubeux, a Vice-Presidente Daniele Uryn, o subprocurador Ciro Grynberg (representando a Procuradora-Geral Lucia Léa Guimarães Tavares), o Diretor-Tesoureiro da OAB/RJ Luciano Bandeira Arantes e a Diretora da ADPERJ Maria Carmem de Sá.
Durante o evento, Ciro Grynberg leu uma mensagem deixada pela Procuradora Geral do Estado Lucia Léa Guimarães Tavares, com votos de sucesso à nova diretoria. Os outros componentes da mesa também declararam apoio e votos de sucesso aos novos gestores da APERJ.
Na oportunidade, o Ex-Presidente Bruno Dubeux agradeceu pelos anos de convívio. "O momento não é de quem sai e sim de quem chega. O sentimento é de gratidão pela sadia e intensa convivência que mantive com todos os associados. Aos Procuradores do Estado do Rio de Janeiro, o meu muito obrigado."
Em seu discurso de posse, Hazan criticou a forma como o Governo vem lidando com a crise. Nas palavras do Presidente empossado “... não há crise econômica que justifique o que, estupefatos, assistimos aqui em nosso Estado. A crise aqui é de bom senso e de prioridades! O que foi feito pelo Governo do Estado esse mês com TODOS os servidores aposentados do Estado, e com nossos associados inativos - deixar todos sem seus proventos de aposentadoria e pensões por mais de 40 dias - é algo desumano. O Governo foi covarde, foi insensível, foi incompetente!”
Prosseguindo, reafirmou o compromisso da Carreira e exigiu por parte do Governo tratamento justo para os Procuradores “... somos Procuradores do Estado e não nos furtaremos jamais a cumprir nossa missão constitucional. E em momentos como esse nossa responsabilidade só aumenta. Estamos prontos para bem desempenhar nosso papel. Ontem, hoje e sempre.” E continua “mas é certo também que exigiremos do atual Governo do Estado o devido reconhecimento e tratamento condigno. Tratamento de Função Essencial a Justiça, pois esse é o espaço que o Constituinte de 1988 nos reservou, no Título IV, Capitulo IV, Seção II, ao lado do Ministério Pública, da Advocacia e da Defensoria Pública, bem como do Poder Judiciário”
Destacou também a necessidade do recebimento do duodécimo pela Procuradoria Geral do Estado “somos a ÚNICA das Funções Essenciais à Justiça que ainda não possui a plenitude da autonomia orçamentária e financeira, aquela garantidora dos duodécimos. E essa, garanto, será minha principal luta! A conquista dessa autonomia!”
Ao final, destacou a necessidade de união da carreira “... o momento agora, mais do que nunca, é de união da Carreira. A APERJ é uma só. Uma só e de todos, sem distinção. Novos e antigos, ativos e inativos. Acredito que, apenas unidos, seremos fortes o suficiente para conseguir implantar as medidas que se fazem necessárias para enfrentar e debelar a crise. E essa união não significa abrir mão de posições ou ideologias. Não mesmo. As diferenças, opções e pontos de vista devem ser respeitadas, mas precisamos unir esforços em prol de um finalidade comum: o engrandecimento e fortalecimento de nossa Instituição e de nossa Carreira. Por isso que conclamamos toda a Carreira para, unidos - e preservadas essas diferenças - seguirmos em frente juntos, superando as adversidades, pois assim sairemos desse difícil período mais fortes e maduros do que entramos.”