Em seguida, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, diante de um auditório lotado, o ex-Procurador do Rio de Janeiro, fez um balanço sobre os 25 anos da Constituição Brasileira.
Entre uma e outra tirada bem humorada, Barroso mostrou ter o domínio da platéia enquanto apresentava sua análise da Carta Magna que considera ter um texto muito longo, prolixo e casuístico. Características, que segundo ele, acabaram por propiciar, ao longo deste período, o surgimento de uma cultura de judicialização das relações políticas e sociais. “Consequencia da constituição abrangente e minuciosa que temos”, ratificou Barroso.
Ao final, Barroso foi aplaudido de pé pelos quase 600 Procuradores presentes.
Já o Governador Eduardo Campos, que esteve impossibilitado de comparecer na abertura do Congresso, procurou fazer uma avaliação das conquistas e dificuldades que os gestores públicos passaram a enfrentar com a Constituição de 1988.Habilidoso, não deixou de mandar seu recado à Presidente Dilma, quando lembrou que as próximas eleições presidenciais terão características próprias e de que não basta simplesmente “fingir que sabe demais” na tentativa de reduzir o embate eleitoral entre “nós e eles” ou “eu sei tudo e meus adversários não sabem nada”.
Campos lembrou que o Brasil não começou há 10 anos como alguns tentam passar e, que o mais importante é: “o que queremos e aonde queremos ir”.
Após os presidentes da APPE-PE, Frederico Carvalho e da ANAPE, Marcello Terto agradecerem a presença dos convidados e participantes, os presentes participaram do jantar de encerramento que teve show de Alceu Valença.
O XL Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal acontece em setembro de 2014, na Paraíba.
